Em um cenário mágico e repleto de mistérios, Linus Baker, um homem solitário que leva uma vida tranquila e rotineira, depara-se com um convite que mudará completamente seu destino. ‘A Casa no Mar Cerúleo’, escrita por TJ Klune, nos transporta para uma jornada singular e envolvente, diferente de tudo que você já leu!

Com excelente avaliação da crítica e de autores renomados, esta é uma aventura literária repleta de sensibilidade, indicada para leitores de todas as idades em busca de uma história que une o encanto da literatura juvenil com a profundidade da experiência humana moderna.”

Sobre o Livro:

Linus, um funcionário que trabalha supervisionando orfanatos do governo, é chamado para uma missão super secreta: visitar o Orfanato de Marsyas, onde vivem seis crianças, mas não quaisquer crianças… essas são definitivamente especiais!

Entre elas, uma gnoma, uma sprite, uma serpe, uma bolha verde misteriosa, um canisomem e até mesmo o Anticristo. Sua tarefa? Determinar se essas crianças possuem a capacidade de desencadear o apocalipse!

À medida que Linus mergulha nesse universo peculiar e se aproxima do enigmático responsável pelas crianças, Arthur Parnassus, segredos há muito guardados começam a emergir. Entre escolhas difíceis e dilemas éticos, Linus se vê diante de uma decisão impactante: destruir um lar ou presenciar o fim do mundo.

O livro é uma narrativa habilmente tecida que explora a descoberta de uma família improvável em um ambiente inesperado.

“Às vezes, pensou ele, numa casa num mar cerúleo, era possível escolher a vida que se queria.
E, se você tivesse sorte, às vezes aquela vida te escolhia de volta.”


Análise:

“A Casa no Mar Cerúleo” é uma jornada fantástica! Não é apenas mais um livro de fantasia, é de fato é diferente de tudo que já li! O cuidado e a sensibilidade com o desenvolvimento de cada personagem torna a leitura muito mais profunda do que realmente se propõe e nos mostra a gentileza do autor com a escrita.

Por falar nos personagens… Cada criança é única! Com habilidades que surpreendem, e suas personalidades são tão reais, que mesmo com características mágicas você sente a realidade de cada uma delas.

Os diálogos entre as crianças e os adultos do livro é muito bem desenvolvido seguindo uma linha quase que poética, cada uma delas te ensina uma lição.

Você se conecta com eles, entende suas emoções e mergulha na história do começo ao fim. É daquelas histórias que te conquistam logo de cara e não largam mais!

O estilo narrativo do autor é verdadeiramente encantador, combinando humor, imaginação e um toque de realismo mágico para criar um ambiente fascinante.

A descrição meticulosa do Orfanato de Marsyas e seus arredores permite ao leitor mergulhar em um mundo rico em detalhes e fantasia, me peguei imaginando os cenários descritos várias vezes na cabeça.

“As coisas que mais tememos muitas vezes são as coisas que menos devemos temer, é irracional mas é o que nos torna humanos. E se formos capazes de vencer nossos medos, não haverá nada de que não seremos capazes”

Além disso, a narrativa aborda de maneira muito sensível questões universais, como a importância da aceitação, a valorização das diferenças e a busca pela verdadeira compreensão e pertencimento.

O autor transmite uma mensagem poderosa sobre a importância de oferecer refúgio e proteção àqueles que são diferentes, desafiando preconceitos e estereótipos com sensibilidade e empatia.


Afinal, “A Casa no Mar Cerúleo” Vale a Pena?

“A Casa no Mar Cerúleo” é uma obra que me cativou desde as primeiras páginas. A riqueza dos personagens e a habilidade do autor em dar vida a cada um deles foi algo que me impressionou profundamente.

A maneira como os temas complexos são abordados de forma acessível, sem subestimar a inteligência do leitor, é verdadeiramente admirável.

O livro me desafiou a refletir sobre a importância da empatia e do acolhimento, além de ressaltar a beleza das diferenças individuais. Embora a narrativa seja envolta em um cenário fantástico, as mensagens que transmite são incrivelmente relevantes e atuais para o mundo real.

Eu preciso destacar aqui o quanto me apaixonei por Linus, pelo crescimento do personagem que vai de 0 a 100 muito rápido trilhando um caminho de bondade, de esperança e de amor! Eu simplesmente não queria que essa obra acabasse…

Arte gerada por IA

Foi uma jornada mágica onde eu me senti intima dos personagens me apaixonei por cada um, ri igual uma criança e me emocionei na mesma proporção!

Uma história emocionante sobre encontrar uma família improvável em um lugar inesperado e lutar por ela com todas as forças !!


Conclusão:

“A Casa no Mar Cerúleo” é uma obra que ultrapassa os limites do fantástico ao mergulhar em um universo repleto de magia, é doce com personagens cativantes e temas relevantes.

É uma história que toca fundo, trazendo mensagens poderosas sobre aceitação, empatia e a beleza de abraçar as diferenças.

Este livro vai além de simplesmente contar uma história. É uma leitura para todos, sem limites de idade ou gênero, que busca algo encantador e ao mesmo tempo profundo, reflexões sobre questões essenciais da vida humana que vão te acompanhar por muito tempo.

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É uma obra que, com certeza, deixará uma marca duradoura em todos que se aventurarem por suas páginas, assim como deixou em mim.

É uma leitura que recomendo fortemente a todos que buscam uma narrativa encantadora, repleta de lições valiosas sobre compaixão, aceitação e a beleza encontrada na diversidade.


Sobre o Autor:

foto do autor TJ Klune, escritor de A Casa no Mar Cerúleo

Travis John Klune, nascido em 20 de maio de 1982, é um autor americano conhecido por suas obras de fantasia e ficção romântica, que frequentemente apresentam personagens LGBTQ+. Seu romance de fantasia, “The House in the Cerulean Sea”, alcançou a posição de best-seller no New York Times e foi premiado com os prestigiados prêmios Alex e Mythopoeic em 2021.

Klune também discutiu sobre como sua assexualidade influencia sua escrita. Além disso, seu livro “Into This River I Drown” foi o vencedor do Prêmio Literário Lambda na categoria de Melhor Romance Gay em 2014.

Fonte: Wikipedia


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